11/04/2008

Subalterno da Vertigem

Prossegue,
mesmo com sinal de perigo.
Lâmina afiada do sorriso.
Avança, vagas inefáveis,
membranas em marcha lunar.
Veredas melódicas do olhar
segue em silêncio satori,
expiração em parafuso,
língua em arabesco,
em uivo noturno.
Circunscreve em fogo,
o subalterno da vertigem,
boca céu de abismo
Avança, esparge pelas margens,
anarquia alquímica dos sentidos,
em nove mil frases draconianas,
como lança-chamas no meu paraíso.

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