7/28/2009

Pau no Coelho

Provocação astuta aos seus desejos
crio e ensejo, como as pílulas de coelho
entre imagens e verdades
mitifico minha vida vulgar

Minhas frases feitas
alquimia cruzada de clichês
em coro, meu pobre repertório
transformado em ouro

Com minha fantasia de flautista medieval
venho fácil superficial
na magia de festinha infantil
em mil gotas de Rivotril

Minha auto-ajuda
é oferecer ajuda
Pão velho com lexotan
à alma depauperada
crédulas na bichoGrilagem
do meu RayBan

Dispostas a engolir
minha historinha tosca
meu elixir, aos goles e golpes
midiático Frontal
Lobotomia
Chá imortal
da Academia

Sou imortal sou imortal sou imortal

3 comentários:

Anônimo disse...

ser mortal, sr mortal.

Junker disse...

Huahauhuhau faz tempo q nao curto um poema assim. Ok, faz tempo q nao leio um poema. Mas eu nao gosto da maioria, e gostei desse. Mandou bem pessoa.

frassinetts disse...

ácido!

gostei dos textos.