7/30/2009

Dínamo Infernal

Mastiguei até ficar seca. Hordas empaçocadas indigeríveis nas horas.Fui pelo milímetro da beira à procura de um hiato. Salto noturno para arranjos desajeitados num copo de pensamento.
Gole de misericórdia. A meia-noite me segue como um cão.
A mentira insistente é toda a verdade. E a desilusão... é uma
grande dádiva! Fachos de púrpura, fachos de amarelo, fachos de gente. Véu ocre de certezas frágeis, insônia maya, dínamo infernal, ad continuum, ad infinituum. A madrugada se arreganha no esboço de um pigarro em rumo aberto de úlcera, o dia nasce de fórceps.

Meus olhos mau podem abrir...

(continua...
em breve)

2 comentários:

Junker disse...

"Gole de misericórdia. A meia-noite me segue como um cão."

Resumo dos meus dias

Anônimo disse...

Olá Paulo.
Gostei muito dos seus textos... Gostaria de saber se você toparia publicar alguma coisa na Mambembe: http://revistamambembe.wordpress.com/
Como não achei uma maneira de entrar em contato, se você achar interessante pode colocar um comentário com seu email que entro em contato (e não divulgo o comentário).
Obrigada

Clara Vasconcellos