Idéias
Aqueles castelos de cartas
bem ajambrados...
no vento.
Tudo muito bem estruturado
pronto para desabar.
A marcha vai indiferente
Vertignes parafernálias
Recrutas do nada com seus pés de chumbo
pisam sobre um mapa truncado.
Mil línguas caninas
lambem suas posses
insuficientes
às suas inexoráveis carências.
Idiossincráticas extravagâncias
do poder,
carcomem o amanhã num deserto.
Refugiados
em paraísos artificiais,
deixam com seus farmacos milagrosos,
o tempo passar com suas agulhas envenenadas.
Têmporas latejam
bagas de aflição
Restam os otimismos patológicos
Crentes em algum mito,
alguma propaganda,
algum sorriso,
alguma vida futura sobre a Terra.
...
5/29/2007
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